quarta-feira, 2 de novembro de 2011

PREVENÇÃO DE QUEDAS EM PESSOAS COM DOENÇA DE PARKIN SON

PREVENÇÃO DE QUEDAS EM PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON
Evidência e Saúde


Um estudo realizado pelo Grupo de Pesquisas de Cuidados Primários na Universidade Península de Medicina e Odontologia investigou os resultados de um programa de exercícios para prevenir quedas em pessoas portadoras de Parkinson.

O estudo foi feito porque, até o momento, há poucas pesquisas que examinaram o benefício de intervenções como esta para portadores de Parkinson. A equipe de pesquisadores usou um ensaio clínico randomizado para localizar a efetividade de um programa de exercícios para portadores de Parkinson que tinham um histórico de quedas e relataram uma redução nos índices entre aqueles que receberam a intervenção.
Apesar da limitação do número de participantes, a equipe foi capaz de calcular melhoras no equilíbrio, redução no medo de cair e aumento nos níveis de atividades físicas recreacionais.
Como resultado, os achados deste estudo adicionam à evidência científica a fisioterapia e exercício na conduta para portadores de Parkinson. Futuros estudos envolvendo um melhor número de participantes e um acompanhamento de longo prazo ajudarão a suportar este trabalho, assim como identificar quais intervenções são melhores sob estas circunstâncias.
Mais de dois terços da população com Parkinson experimenta quedas a cada ano: isso se compara com um terço da população idosa geral que também passa por isso. Quando uma pessoa com Parkinson cai, o impacto é bem difundido, afetando os pacientes, familiares e organizações de cuidados sociais e de saúde. Quedas e riscos associados a elas são as principais causadoras de admissões hospitalares entre pessoas com Parkinson, resultando em permanência estendida nos hospitais, o que põe pressão no paciente e no NHS.
Dra. Vicki Goodwin, pesquisadora sênior na Universidade Península de Medicina e Odontologia e que conduziu este estudo como parte de seu PhD, comentou: “nosso estudo é um dos primeiros a buscar evidência para a efetividade de intervenções, e assim também é um importante passo para o entendimento das melhores maneiras de ajudar os portadores de Parkinson a prevenir e lidar com quedas. Assim como os efeitos físicos da queda, as pessoas com Parkinson também sofrem psicologicamente, geralmente relatando falta de confiança sobre o espectro das atividades diárias, afetando assim a qualidade de vida.”
“Está claro que programas de intervenção para prevenir quedas em portadores de Parkinson têm o potencial de funcionar, entretanto mais pesquisas são necessárias antes de termos o conhecimento necessário para recomendar abordagens definitivas para esta questão crescente”, adicionou.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

NOVA LEVODOPA CARBIDOPA EM RETA FINAL

nova LEVODOPA -CARBIDOPA EM RETA FINAL
Impax Laboratories Inc. e GlaxoSmithKline PLC nesta segunda-feira a sua droga experimental para a doença de liberação prolongada de Parkinson atingiu o seu objetivo principal em um estudo da última etapa.
O ensaio clínico avaliou a eficácia de IPX066, que é projetado para ser uma versão mais duradouro de um tratamento comum para os sintomas físicos da doença de Parkinson. O estudo comparou a nova formulação do formulário padrão de carbidopa e levodopa.
Impax e GlaxoSmithKline disse que os pacientes tratados com o fármaco apresentaram significativamente menos "períodos off".
As empresas afirmaram que os pacientes tratados com a nova fórmula tinha 3,8 horas de "períodos off" por dia em média, enquanto os pacientes tratados com as formas originais de carbidopa e levodopa uma média de 5,2 horas. Pacientes que iniciaram o estudo com uma média de 5,9 horas de "períodos off".
Impax e GlaxoSmithKline, disse que 84 pacientes completaram o estudo. Os efeitos secundários mais comuns do tratamento com IPX066 foram insônia, confusão, e súbita movimentos, musculares incontroláveis. Os efeitos colaterais foram observados em três pacientes cada. O efeito colateral mais comum de carbidopa-levodopa esquema foram as quedas, o que afetou dois pacientes.
As companhias disseram que 20 por cento dos pacientes tiveram efeitos colaterais IPX066, em comparação com 14 por cento dos pacientes tratados com drogas convencionais. Dois efeitos colaterais graves, ciática e desidratação, foram observados em pacientes IPX066. Não foi observado no grupo de carbidopa-levodopa.
Carbidopa e levodopa é comercializado como uma combinação de drogas sob vários nomes, incluindo Sinemet.

Fonte: The Wall Street Journal
16.08.2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

II ENCONTRO NACIONAL DE LAZER

O II Encontro Nacional de Lazer dos Parkinsonianos e Cuidadores tem como objetivo principal o encontro e reencontro de parkinsonianos, cuidadores e familiares de todo o Brasil, quiçá do exterior.
Como disse nossa companheira Mônica, no I Encontro de Timóteo: – “Sou feliz porque tenho Parkinson, pois se não o tivesse, não conheceria tanta gente maravilhosa, não teria tantos amigos, como tenho hoje.” Já, a nossa companheira Graça, do Gruparkinson/MG, disse no I Encontro de Lazer em Itaipava - RJ: –“Não tenho Parkinson, mas ainda vou ter, para não sair do convívio de tanta gente maravilhosa e amiga, que encontro nos Congressos pelo Brasil afora.”
É isso mesmo! Os encontros, os congressos, os chats nos levam a pessoas que nunca encontraríamos se não tivéssemos o “inglês” conosco! Não teríamos a oportunidade de conhecer pessoas como: Samuel, Badu, Gervásio, Genário, Cézar, Paulo Mucuxi, Dalva, Regina, Mônica, Iris, Renato, Doca, Marcilio e Ligia, Nemercio, Maria Celia, Elma, Moacir, Magno, Zilda, Cel. Pato, Cristine, Elma, Silvia e Douglas, Ângela, Paulo e esposa , Milton e Maria Candida, entre tantas outras, as quais, me desculpem por não citar aqui, mas que moram em nossos corações.
E assim, para a nossa felicidade, formamos a cada dia, a cada encontro, com cada uma dessas pessoas, a grande família ‘treme-treme’.
Vocês não podem imaginar a alegria de um reencontro e, aqui em Salvador, não será diferente! Estamos preparando um Encontro “apimentado” e com muito amor.

A BAHIA LHES ESPERA DE BRAÇOS ABERTOS. VOCÊ É PEÇA FUNDAMENTAL.










QUANTO CUSTARÁ A SUA ESTADA DE 03 DIAS NA BAHIA

Preço por pessoa: R$ 560,00 (quinhentos e sessenta reais) que pode ser parcelado em até 6 vezes pelo cartão sendo que o último pagamento não pode ultrapassar março de 2012.

Está incluso no preço:
• Taxa de inscrição
• 3 diárias no hotel Sol Bahia com café da manhã em apto duplo ou triplo
• 3 bailes com jantar e bebidas não alcoólicas
• City tour
• Passeio a Praia do Forte

OBS: Aos que quiserem chegar antes ou ir embora depois, o hotel disponibiliza o mesmo preço pago no encontro.





quarta-feira, 29 de junho de 2011

HOSPITAL DO INTERIOR PAULISTA REALIZA CIRURGIA PK PELO SUS

Hospital de Base vai fazer cirurgia
contra mal de Parkinson pelo SUS
HB é o primeiro lugar do interior paulista a oferecer operação,
que pode chegar a R$ 110 mil em locais privados, de forma gratuita
Nany Fadil
Agência BOM DIA
          A equipe de neurocirurgiões do Hospital de Base de Rio Preto vai passar a fazer cirurgia contra o mal de Parkinson, de graça. O hospital é o primeiro do interior paulista a ser credenciado pelo SUS para  realizar o procedimento. Particular, a cirurgia custa entre R$ 60 mil e R$ 110 mil, segundo a Associação Brasil Parkinson.
         O  mal  atinge  uma  em cada mil pessoas no país. A cirurgia é indicada quando os medicamentos não surtem mais efeito
          Em  entrevista  ao BOM DIA, o neurocirurgião funcional Erich Talamoni Fonoff, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, pioneiro na realização de cirurgias no Brasil, disse que com diagnosticado correto e procedimento bem feito, o índice de
sucesso da operação é superior a 90%.
          “Não é indicada para pacientes em estado muito grave e com a doença muito avançada e nem na fase inicial, em que os pacientes ainda podem se beneficiar com o uso de medicações”, acrescenta Fonoff.
                                                    Técnica
          O  procedimento  consiste  em  implantar  eletrodos  nos  dois  lados  do cérebro, controlados por uma espécie de marcapasso.
          Os aparelhos são responsáveis por promover uma estimulação cerebral constante e com isso controlar os sintomas da doença. Atuam sobre o tremor, a rigidez muscular e a dificuldade de movimentação.
“Não existe cura. Mas há uma melhora sensível na qualidade de vida do paciente”, diz o neurocirurgião.

Tina Walker, diagnosticada com a doença em 2003 aos 43 anos.

          "Quando eu trabalhava como terapeuta ocupacional, sem ter o diagnóstico de `Parkinson ainda, o que realmente me preocupava em relação às pessoas com Parkinson era o horário da medicação. Freqüentemente  leva-se algum tempo para se estabelecer o tratamento medicamentoso mais apropriado para cada um, e  mesmo assim  esse tratamento permanece adequado por um algum  tempo , já que se trata de uma doença variável devido a sua  progressão
          Ao longo do tempo a pessoa com Parkinson pode experenciar maiores períodos em que o efeito do remédio que  acabou de ser tomado , simplesmente acabar  antes que a  próxima dose  possa ser tomada. . Movimentos involuntários podem aparecer e também momentos em que a pessoa sente-se bem e que pode se locomover e nos minutos seguintes sentir-se quase imóvel, sem capacidade nenhuma de se movimentar.
          Num dia indivíduo é capaz de sair de casa e realizar as suas atividades do dia-a-dia e no próximo dia ele se sente nada mais do que “congelado”.
           A questão do medicamento obviamente afeta o meu trabalho como terapeuta ocupacional e o quanto eficiente eu poderia ser.  Porém eu descobri o seguinte, se a pessoa tomou uma dose do remédio atrasada ou se esqueceu - de tomar a dose anterior, nenhuma intervenção terapêutica será suficiente para melhorar a condição daquele indivíduo. Como eu tenho Parkinson, essa condição serviu para reforçar, para mim mesma, a importância de tomar a medicação nos horários corretos. Mais ou menos uma hora antes do efeito do remédio terminar eu começo a ficar com alguns tremores difíceis de controlar e se eu tomo uma dose mais tarde, fora do horário, às atividades rotineiras se tornam muito difíceis de realizar."


sábado, 14 de maio de 2011

PRIMEIRA CIRURGIA MARCA PASSO

Primeira cirurgia para implantação de marca-passo recarregável é realizada no Hospital Alemão Oswaldo Cruz




Procedimento é indicado, principalmente, para pacientes portadores da doença de Parkinson e oferece mais benefícios ao substituir os marca-passos comuns

São Paulo, 02 de maio de 2011 – Recentemente, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz registrou a primeira cirurgia para implantação de marca-passo cerebral recarregável no País, realizada pelo dr. Manoel Jacobsen Teixeira e sua equipe, membros do Corpo Clínico da Instituição. Ao contrário dos marca-passos comuns, este modelo possibilita que o paciente prolongue a terapia, sem a necessidade de repetir procedimentos cirúrgicos para substituir geradores implantáveis quando a bateria se esgota.



“O aparelho tem grande durabilidade. Mantém-se útil durante aproximadamente 10 a 15 anos, independentemente da necessidade de troca de gerador. A qualidade de vida certamente é valorizada ao optarmos por sistemas como este”, afirma dr. Manoel. O neurocirurgião, um dos primeiros a utilizar a técnica de estimulação encefálica profunda para tratar doentes com movimentos anormais, completa que a recuperação do paciente, com 47 anos e quadro de doença de Parkinson, foi bastante satisfatória.

Além da doença de Parkinson em idades precoces, o marca-passo recarregável é indicado para tratar pessoas que têm maior demanda de energia, como os que apresentam distonia, dentre outras anormalidades.



Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz foi idealizado com o objetivo de atender a comunidade e retribuir o acolhimento do povo brasileiro por meio da prestação de serviços de saúde de qualidade. A instituição, desde seu início, sustenta sua vocação para cuidar das pessoas, aliando o acolhimento à precisão, refletidos na excelência do atendimento integral à cadeia da saúde, que engloba educação, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, com foco em Doenças Circulatórias, Digestivas, Osteomusculares, Oncológicas e Atenção ao Idoso. Em 2009, o Hospital conquistou a certificação internacional pela Joint Commission International (JCI), que o posiciona ao lado das melhores instituições de saúde do mundo.